quarta-feira, 4 de maio de 2011

Paquistão pede ajuda ao mundo contra o terrorismo


O chanceler paquistanês, Salman Bashir, disse que seu país teve um papel fundamental na luta contra o terrorismo. Foto: AFP
O primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, afirmou nesta quarta-feira em Paris que seu país precisa da ajuda do mundo para lutar contra o terrorismo e pediu aos países ocidentais que não divulguem "mensagens negativas" sobre o Paquistão.
"A segurança e a luta contra o extremismo ou o terrorismo não são tarefas de apenas uma nação", declarou Gilani em Paris, onde participou em uma reunião com empresários franceses, três dias depois da morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, perto de Islamabad, em uma ação americana. "Precisamos de uma estratégia global para combater o terrorismo. Precisamos do apoio do mundo inteiro", completou.
Gilani, que se reunirá nesta quarta-feira com o presidente francês Nicolas Sarkozy, pediu aos países ocidentais que não divulguem mensagens negativas sobre o Paquistão.
Falha da inteligência
Ele disse ainda que os serviços de inteligência de todo o mundo, incluindo dos Estados Unidos, compartilham com o Paquistão o fracasso na captura de Osama Bin Laden, que depois de quase uma década foi localizado e morto em uma ação americana.
"Desde o início, houve uma falha nos serviços de inteligência de todo o mundo, incluindo dos Estados Unidos", afirmou Gilani. "Houve uma falha dos serviços de inteligência de todo o mundo, não apenas do Paquistão", completou.
O chanceler paquistanês, Salman Bashir, disse que seu país teve um papel fundamental na luta contra o terrorismo...
"A segurança e a luta contra o extremismo ou o terrorismo não são tarefas de apenas uma nação", declarou Gilani em Paris, três dias depois da morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, perto de Islamabad, em uma ação americana.
Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .
A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pelacomunidade internacional. Enquanto a secretária de Estado dos EUA afirmava que a batalha contra o terrorismo continua, o alerta disseminado em aeroportos horas depois da notícia simboliza a incerteza do impacto efetivo da morte de Bin Laden no presente e no futuro.

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