TRICOLOR JOGA PARA O GASTO E SUPERA A LUSA POR 2 A 0 COM GOLS DE ILSINHO E DAGOBERTO. NA DEFESA, ROGÉRIO CENI BRILHA COM DEFESAS IMPORTANTES

Faltava, porém, maior capricho no passe final e mais movimentação. Embora rondasse a área tricolor, a Portuguesa não conseguia ameaçar Rogério Ceni. O São Paulo, que perdeu Lucas - machucado - antes do jogo, sentia falta de alguém para coordenar o meio. Só chegava em jogadas de bola parada. E foi exatamente assim que criou o primeiro lance de perigo da partida. Aos 25, Dagoberto cobrou falta da esquerda. Miranda subiu e desviou. A bola passou raspando a trave direita. Imediatamente após esse lance, a Lusa conseguiu, enfim, assustar o Rogério Ceni. Marco Antônio chutou de fora. O goleiro bateu roupa, mas se recuperou a tempo de pegar a bola antes que Jael chegasse.
Quando começava a ser abatido por uma certa preguiça, o São Paulo teve uma mãozinha do acaso. Aos 29, Rodrigo Souto, com dores, pediu para sair. O técnico Paulo César Carpegiani escolheu o atacante Henrique para substituir o volante. A mudança tática acordou o Tricolor. Com mais um jogador de frente, o time do Morumbi passou a criar jogadas com toques rápidos, bola no chão. Ilsinho e Marlos, em constante movimentação, abriam a linha de volantes da Lusa. Dagoberto também ajudava a confundir a zaga, com bastante velocidade. Dessa forma, o gol não tardou a sair. Aos 40, Marlos achou Jean entrando sozinho pela direita. O lateral foi à linha de fundo e acertou um belo cruzamento para Ilsinho, que escorou com força, de cabeça, matando o goleiro Weverton.
A Portuguesa não se abateu. Embora já não tivesse mais tanto a bola como nos primeiros minutos, ainda conseguiu dar outro susto nos são-paulinos quando, aos 44, Ferdinando recebeu passe de Marco Antônio e encheu o pé. O tiro, da entrada da área, saiu tão forte que Rogério espalmou para a frente. A zaga tricolor acabou afastando o perigo.

Após essa defesa do goleiro são-paulino, a Portuguesa começou a acreditar que era possível jogar de igual para igual. Aos 33, Ferdinando entrou pela meia esquerda e chutou rasteiro. Ceni defendeu novamente. No entanto, não dava para a Lusa se igualar à equipe são-paulina.
Quando o Tricolor parecia morto, um contra-ataque mortal. Aos 35, Ilsinho arrancou pela direita. À sua frente, nenhum marcador. Ele foi até a linha de fundo e cruzou para Dagoberto, que entrava sozinho pelo meio. O atacante, de chapa, pé direito, jogou a bola no canto direito. Ela ainda bateu na trave antes de morrer nas redes da Lusa. Estava resolvida a questão.
Rogério Ceni, Jean, Rhodolfo, Miranda e Juan; Carlinhos Paraíba, Rodrigo Souto (Henrique), Casemiro e Ilsinho (Cléber Santana); Dagoberto e Marlos (Luiz Eduardo) | Weverton, Marcos Pimentel, Domingos, Mauricio e Ademir Sopa (Ronaldo); Ferdinando, Guilherme, Marco Antônio (Rafael Silva) e Henrique (Ananias); Luis Ricardo e Jael |
Técnico: Paulo César Carpegiani. | Técnico: Jorginho. |
Gols: Ilsinho, 40 minutos do primeiro tempo; Dagoberto, 35 minutos do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Rhodolfo (São Paulo), Marco Antônio, Maurício, Domingos (Portuguesa) | |
Data: 24/04/2011. Local: Arena Barueri. Árbitro: Aurélio Sant'anna Martins. Auxiliares: Reinaldo Rodrigues dos Santos e Marco Antonio de Andrade Motta Junior. Público: 11.134 pagantes. Renda: R$ 287.118,00 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário