sexta-feira, 29 de abril de 2011

Rafael Moura elogia torcida durante apagão: 'Entramos mais ligados'


Atacante destaca mosaico montado no Engenhão e pede mais paciência a torcedores e Ricardo Berna.

Autor do primeiro gol do Fluminense na vitória por 3 a 1 sobre o Libertad (Paraguai) na noite desta quinta-feira, o atacante Rafael Moura afirmou que a falta de luz no Engenhão, que atrasou o início da partida em exatos 60 minutos, acabou tendo um lado positivo para o time. O mosaico montado pela torcida nas arquibancadas durante o apagão, exaltando o "time de guerreiros", aumentou a disposição da equipe em campo, segundo o atacante.
- O apagão tirou nosso aquecimento, mas não tirou nossa motivação. Foi até melhor, porque deu para ver a festa que a torcida fez. O que nos incentivou a entramos mais ligados ainda - disse o jogador em entrevista ao programa "Arena SporTV".
Mosaico Fluminense x Peñarol (Foto: Photocamera)Mosaico preparado por torcedores do Flu no Engenhão na quinta-feira (Foto: Photocamera)
Rafael Moura também reservou elogios ao goleiro Ricardo Berna, criticado por muitos torcedores, que consideraram que o arqueiro falhou no lance que originou o gol do Libertad. O atacante pediu calma à torcida. E também ao companheiro, que reagiu às vaias dando uma "banana" para as arquibancadas.
- Tanto a torcida quanto o Berna têm que ter um pouco mais de paciência. Saber que é do calor do jogo. Ele é um excelente profissional, é de confiança. A torcida tem que apoiar todos os jogadores. E a festa de ontem (quinta) foi muito importante. E isso vai ser importante nos momentos decisivos.
Parceiro de Fred no ataque tricolor nos últimos jogos do Flu, Rafael Moura elogiou o companheiro. E considera que os estilos dos dois se complementam.
- São jogadores de área, fortes, de estilo de Libertadores, que fazem (o time) compactar. O Fred é um jogador de Seleção, de qualidade, e é fácil jogar ao lado dele. O Fred é isso mesmo, ele procura sair mais para o jogo e gosta de armar. Eu sou um pouco mais de força, de bola aérea, mas também tenho minha qualidade técnica. Procuro meus espaços. Ontem (quinta) saí um pouco mais da área, mas o bom é ajudar a equipe.
Confira outros trechos da entrevista de Rafael Moura ao "Arena SporTV"
Desempenho do time
Nós abrimos uma boa vantagem, fizemos um belo primeiro tempo e no segundo caímos de rendimento. É um resultado perigoso e temos que respeitar o Libertad. Mas nossa equipe é experiente e sabemos que não podemos ir para lá só com o intuito de defender. Marcando um gol, a vantagem aumenta.
Mais torcida no Engenhão
O campo do Engenhão não está uma beleza, não. O gramado está sentindo o ritmo dos jogos. Também teve a chuva dos últimos dias. Apesar do tempo e do torcedor tricolor ainda não estar acostumado a ir ao Engenhão, deu um bom público. Mas aproveito para pedir um comparecimento ainda maior porque é muito importante para nós.
Caso Emerson
Foi uma decisão que veio de cima. Vamos deixar esse caso para os nossos diretores explicarem. Eu só acompanhei pela imprensa.
Avaliação de Enderson Moreira
Enderson, apesar de jovem e novo como treinador de time grande, tem uma personalidade muito grande. No momento em que perdemos o grande treinador que tínhamos, precisavámos abraçar essa ideia da recuperação, porque o time estava numa situação difícil nas duas competições que disputava.
Como é ficar fora da final da Taça Rio?
Ninguém digeriu bem a derrota para o nosso rival. Um jogo que a gente realizou um primeiro tempo muito bom. Agora já é passado. Pelo menos, ganhamos um fim de semana de descanso para a Libertadores.
Palpite para a final?
No domingo, eu quero treinar e pensar no meu jogo de quarta-feira.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Drake & Josh

Rumo a Hollywood - 
Walter e Audrey estão para viajar em um cruzeiro, mesmo com o desânimo desta, e decidem, portanto deixar Drake e Josh sozinhos em casa, já que Megan irá para Denverencontrar uma amiga. Eles saem e deixam com Drake e Josh a responsabilidade de levar Megan no aeroporto a tempo para o vôo.
Devido à um atraso causado por Drake, que saiu para fazer um lanche, Megan quase perde o vôo, no entanto, a pressa faz com que Josh e Drake mandem-na para o vôo errado. Depois de descobrirem que o avião está indo em direção à Los Angeles, a dupla resolve ir àHollywood e recuperar Megan.
Megan chega à Los Angeles e com gentilezas oferecidas pelos funcionários do aeroporto e do Hotel Chambrulay, Megan fica hospedada neste.
Enquanto isso, no avião que Drake e Josh pegaram para ir à L.A., Josh acaba, sem intenção, trocando seu G.O. com o de outro passageiro. Ao chegar em L.A., o outro passageiro, que na verdade é um mal-feitor, é perguntado por Josh a localização do Hotel Chambrulay. Drake e Josh, seguem então até o local indicado. O mal-feitor e seu parceiro descobrem a indesejada troca e planejam tomar o G.O. de volta. O primeiro informa que sabe onde Drake e Josh estarão.
Josh e Drake chegam ao Hotel e enquanto Josh vai ao banheiro, Drake tenta achar o quarto de Megan. No banheiro, Josh encontra ninguém mais, ninguém menos do que um dos funcionários da MTV, e que está precisando de uma atração para pôr no TRL no dia seguinte. Depois de alguma conversa, Josh convence-o de pôr Drake no programa.
Josh chega ao quarto de Megan e conta a Drake sobre a novidade. Durante a conversa, porém, os mal-feitores chegam ao quarto e exigem que Josh devolva o G.O. deles. Eles acabam por fugir dos bandidos, usando até um veículo vermelho durante a fuga. Osbandidos os perseguem e acabam por falhar. Porém, passando-se por agentes do FBI, outros bandidos, parceiros dos primeiros, raptam os dois adolescentes.
Megan retorna da piscina, onde estava antes dos meliantes chegarem e estranha a bagunça deixada por Josh e Drake.
Os meninos são postos em um quarto com tralhas, e observam os meliantes copiarem dinheiro através de detalhes precisos da nota de cem dólares, contidos no G.O. dos bandidos. Falhando em nocautear os capangas que os vigiavam, Josh e Drake são amarrados e postos em um canto.
Megan encontra um bilhete com um endereço e segue até ele. Bisbilhotando por um tijolo solto, ela descobre o plano dos copiadores e liga a ventilação, fazendo com que os dólares voem para todos os lados, distraindo assim os bandidos.
A polícia chega, chamada préviamente por Megan e prende todos os bandidos. Como falta pouco tempo para a apresentação de Drake, a polícia escolta Drake, Josh e Megan até o estúdio. Drake toca "Hollywood Girl" e a plateia vibra.




O Super Camarão - 
Drake ganha uma chance de ser famoso - os caras de uma agência de sapatos adoraram uma música que ele tocou no cinema e pedem para ele a permissão de usar a música num comercial. Porém, Josh, seu irmão e empresário, se distraiu ao assinar o contrato da permissão - a agência de sapatos modificou a música de Drake, que era muito boa, para uma extremamente irritante. Drake fica emburrado com Josh, e jura nunca mais falar com ele.




Feliz Natal Drake e Josh - Drake é chamado para ser o Papai Noel do shopping. Devido a um "problema" com uma mulher que estava na fila, Drake sai correndo e, em meio ao desespero, acaba promentendo a uma garotinha chamada Mary Alice que ela e a familia teriam o melhor Natal de todos. Drake da uma festa, onde alguns vândalos começam a incomodar o lugar. Josh chama a policia, e é confundido com um dos vândalos e, consequentemente, vai para a cadeia. Drake é lembrado da promessa que fez e tentar tirar Josh da cadeia, mas acaba sendo preso. Drake conta ao juiz a respeito da promessa que fez à Mary Alice. o Juiz Concede a Drake e Josh a liberdade, contando que os dois cumpram a proessa de Drake e façam com que Mary Alice tenha o Melhor Natal de todos. No entanto, varios fatores fazem com que essa promessa fique dificil de se cumprir.
Enquanto isso, Audrey e Walter vão a um "paraíso tropical" , mas percebem que o lugar não é exatamente como eles esperavam, e lá terão péssimas condições

Liedson defende o chute no vácuo do chileno Valdivia: 'É para quem sabe'

ATACANTE DO CORINTHIANS NÃO VÊ LANCE COMO PROVOCAÇÃO E DIZ QUE NÃO TERIA TANTA HABILIDADE PARA REPETI-LO. DOMINGO, LEVEZINHO E MAGO SE ENFRENTAMliedson Corinthians coletiva (Foto: Ernesto Rodrigues / Agência Estado)LIEDSON EM ENTREVISTA NO CORINTHIANS

O chute no vácuo do chileno Valdivia, do Palmeiras, ganhou a reprova de alguns defensores do Corinthians, mas teve também a aprovação de um atacante. Para Liedson, artilheiro do Campeonato Paulista, com 11 gols, o lance mostra a habilidade do jogador e não pode ser visto como um ato de provocação.
- Particularmente, acho que é uma qualidade. Não é fácil fazer. É para quem sabe. Eu não entendo como provocação. É a característica do jogador. Cada um faz aquilo que sabe. Eu mesmo não tenho tanta habilidade – afirmou.
Na semana passada, Valdivia utilizou o lance diversas vezes durante a vitória por 1 a 0 sobre o Santo André, no Pacaembu, pelas oitavas de final da Copa do Brasil (assista ao vídeo abaixo). A atitude irritou o zagueiro Anderson, do Ramalhão, que foi expulso por cometer falta violenta sobre o Mago e reclamou publicamente da jogada.
O defensor ganhou o apoio de alguns corintianos no início da semana que antecede o clássico, marcado para as 16h de domingo, no Pacaembu, pelas semifinais do Paulistão. O lateral-esquerdo Fábio Santos considerou um lance desnecessário e disse que não sabe qual reação teria se fosse a “vítima” da vez. Já o zagueiro Leandro Castán duvidou se o chileno repetiria o lance se a partida estivesse 0 a 0.
Polêmica à parte, Liedson pede atenção com toda a equipe do Palmeiras e não apenas com Valdivia. O Verdão se destacou na primeira fase também pela precisão nos lances de bolas paradas, com o volante Marcos Assunção. Mas não é só isso que Liedson está de olho.
- O Palmeiras tem grandes jogadores, tanto na bola parada quanto em lance normal. Temos que nos preocupar com todo o grupo. O conjunto é forte – finalizou o Levezinho.

Depois de saídas polêmicas, trio do Timão quer dar 'troco' no Palmeiras

montagem Corinthians Alessandro Tite Bruno Cesar (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)TITE, BRUNO CÉSAR E ALESSANDRO JÁ VESTIRAM A CAMISA VERDE, MAS ACABARAM DEIXANDO O CLUBE EM CLIMA NÃO MUITO FAVORÁVEL COM DIRETORIA OU TORCEDORESALESSANDRO, TITE E BRUNO CÉSAR DEFENDENDO TIMÃO...

Chegar à final do Campeonato Paulista com uma vitória sobre o Palmeiras significará momentos de muita paz ao Corinthians. Para o lateral-direito Alessandro, o meia Bruno César e o técnico Tite, enfrentar (e vencer) o histórico rival do Timão terá um sabor especial. Os três já passaram pelo Verdão e saíram de lá em momentos conturbados.
O primeiro foi Alessandro. O jogador chegou ao Palmeiras no início de 2003, emprestado pelo Flamengo. O período, porém, durou apenas três meses. O lateral movia uma ação contra o clube carioca por conta do não pagamento de obrigações trabalhistas. Assim que obteve a liberação na Justiça, acertou com o Dínamo Kiev-UCR e deixou o Alviverde.
Pega de surpresa e por conta da boa fase do atleta, um dos poucos que se firmou na posição desde a saída do paraguaio Arce, a diretoria alviverde exigiu que o lateral pagasse a multa prevista no vínculo de empréstimo, mas acabou perdendo a batalha. Mesmo com boas atuações, Alessandro foi embora em conflito com os dirigentes.

Na primeira fase do Paulista deste ano, o jogador se envolveu em uma polêmica com o ex-clube. Depois de fazer o gol da vitória, no Pacaembu, Alessandro provocou a torcida do Verdão no momento da comemoração, atitude que irritou alguns jogadores adversários, quase causando uma confusão generalizada. Durante o jogo, também trocou alguns empurrões com o atacante Kleber.
Alessandro Kleber Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Kleber tenta tirar satisfação com Alessandro após provocação 
Troca de farpas e protestos no adeus de Tite
Tite Palmeiras arquivo (Foto: Arquivo / Diário de São Paulo)Tite no Verdão
Tite foi outro que conseguiu números expressivos, mas também deixou o clube do Palestra Itália em turbulência. Em 20 jogos, foram oito vitórias, cinco empates e sete derrotas, aproveitamento de 48,3% dos pontos. Entretanto, isso não foi suficiente para que ele se mantivesse no cargo por muito tempo em meio à pressão da torcida e dirigentes.
Depois de uma derrota para o Santa Cruz, no Recife, o treinador entrou em atrito com Salvador Hugo Palaia. Irritado com o revés, o diretor de futebol declarou que era melhor o treinador “calar a boca” ao saber que ele havia reclamado da arbitragem. Na chegada a São Paulo, o comandante precisou ser escoltado por seguranças para não ser agredido por torcedores. Era o fim.

- Eu tinha que sair porque houve quebra de confiança. Vou embora satisfeito, com a terceira melhor campanha do Brasileirão depois da Copa do Mundo – disse Tite na ocasião.

- A torcida vai receber isso como um bem para o Palmeiras. Há coisas que devem ficar nos bastidores. Sou Palmeiras acima de tudo. O Tite chegou na hora certa e saiu na hora certa – rebateu Palaia.
Time B? Bruno César disse não!
Bruno Cesar Palmeiras arquivo (Foto: Divulgação)Bruno César na passagem pelo Palmeiras
Os R$ 12 milhões que o Benfica-POR desembolsou para contratar Bruno César poderiam estar neste momento nos cofres do Palmeiras. No fim de 2007, o jogador, que já havia passado pelas categorias de base do São Paulo, também disse adeus ao Verdão por não concordar em ficar na equipe reserva.
Depois de boas atuações pelo time B na Série A-3 (Terceira Divisão do Paulistão), o meio-campista chegou a treinar com Caio Júnior nos profissionais, mas teria de regressar aos reservas com a chegada de Vanderlei Luxemburgo. Por isso, optou por sair, sem a diretoria colocar qualquer obstáculo.

- Como não jogaria, pedi a rescisão de contrato e fui embora. Foi a partir disso que as coisas começaram a melhorar para mim. Não entramos em um acordo. Não tem mágoa – contou.
Do Palestra Itália, Bruno César foi para o Grêmio e acabou emprestado ao Ulbra-RS. Em seguida, passou pelo Noroeste e chegou ao Santo André no início de 2010, onde enfim se destacou, sendo vice-campeão estadual, até ser contratado pelo Corinthians. A partir de julho, defenderá o Benfica.

Real Madrid VS Barcelona


No terceiro ato dos duelos entre Real Madrid e Barcelona, Lionel Messi foi quem protagonizou o espetáculo, deixando o português Cristiano Ronaldo como mero figurante. Na tarde desta quarta-feira, o argentino marcou os dois gols, sendo o segundo deles uma pintura (assista no vídeo ao lado), da vitória do clube catalão por 2 a 0 sobre o Real, no Santiago Bernabéu, na partida de ida da semifinal da Liga dos Campeões. A expulsão do brasileiro naturalizado português Pepe e o escorregão do lateral-esquerdo Marcelo no lance do primeiro gol facilitaram o triunfo do Barça, que ficou bem próximo da decisão. O jogo de volta acontecerá na próxima terça-feira, no Camp Nou. 
Para se garantir na final da Champions, o Barcelona pode perder até por um gol de diferença na Catalunha. Para não depender da prorrogação ou dos pênaltis, o Real Madrid necessita vencer por três de diferença ou por dois com o placar a partir de 3 a 1. O vencedor do duelo enfrentará Manchester United ou Schalke 04 em Wembley. Na partida de ida, os Diabos Vermelhos bateram os alemães por 2 a 0, em Gelsenkirchen.
Messi comemora gol do Barcelona contra o Real Madrid (Foto: AFP)
Nos duelos anteriores entre os dois arquirrivais, empate por 1 a 1 no Campeonato Espanhol e vitória do Real na final da Copa do Rei. Na competição nacional, no último dia 17, Messi e Cristiano Ronaldo marcaram os gols da igualdade. No título da Copa, na semana passada, gol do português no triunfo por 1 a 0. Agora, o argentino fez dois e está à frente do rival em tentos: 3 a 2. Na temporada, o hermano também está em vantagem com 52 gols contra 42 do gajo, assim como na Champions
League, 11 a 10.
Em campo, o confronto não foi diferente das declarações da véspera dadas por José Mourinho e Pep Guardiola. Enquanto o português acusou o espanhol de reclamar dos acertos da arbitragem, o treinador do Barça afirmou que a resposta seria dada dentro de campo. E foi aí que o Barcelona calou o Santiago Bernabéu: com futebol.
O estádio, que por sinal, estava vestido de branco para o clássico. As faixas nas arquibancadas já demonstravam o espírito dos merengues para o duelo. Em uma delas, a paixão estava estampada para os rivais perceberem que estavam chegando para uma guerra: "Vivemos por você! Vença por nós!". Na outra, a expectativa pela final da Liga dos Campeões, em Wembley: "Até a final, vamos Real!"
guardiola mourinho real madrid x barcelona (Foto: EFE)
Etapa inicial truncada e cheia de bulhas entre os jogadores de Real e Barça
Daniel Alves e Sergio Ramos na partida do Real Madrid contra o Barcelona (Foto: EFE)
O Real Madrid entrou em campo disposto a segurar o ímpeto do Barcelona e chegar ao gol de Valdés nos contra-ataques. Congestionando o meio-campo e segurando as principais peças do rival, a equipe de José Mourinho soube segurar a maior parte do tempo as estrelas do time catalão, principalmente Messi e Xavi, que tiveram pouco espaço para trabalhar a bola. Pepe foi escalado para ficar na cola do hermano durante os 90 minutos.
Mas sempre que o argentino ou o espanhol tinham espaço, o Barça chegava com força ao gol do Real Madrid. O primeiro lance de perigo da partida aconteceu aos três da etapa inicial. A bola sobrou no alto para Xavi, que chutou de primeira. Casillas pegou no meio do gol, sem dar rebote. No minuto seguinte, Cristiano Ronaldo soltou a bomba e Valdés defendeu com segurança.
A primeira bulha do jogo aconteceu aos cinco. O árbitro Wolfgang Stark demorou a assinalar uma falta e os jogadores do Barcelona iniciaram um princípio de reclamação. Mesmo com o Real fechado, o time catalão seguiu melhor. Aos dez, Villa recebeu pelo lado direito, avançou para a meia-lua e chutou de canhota. Casillas voou na bola, que passou rente à trave direita.
Assim como gosta, a posse de bola era o forte do Barcelona na partida. O time tinha maior domíno do jogo, mas não chegava de forma contundente ao gol do Real. A melhor oportunidade do time catalão aconteceu aos 24. Messi lançou em profundidade para Xavi já dentro da área. O camisa 6 chutou de primeira e Casillas defendeu com segurança.
Sempre que o Barcelona partia para o ataque, os jogadores do Real Madrid se posicionavam atrás da linha da bola, o que dificultava as ações dos visitantes. Em dado momento da etapa inicial, Cristiano Ronaldo chegou a pedir para os companheiros pressionarem os rivais em busca de uma maior posse do "balón".
Cristiano Ronaldo na partida do Real Madrid contra o Barcelona (Foto: EFE)
Real acorda na etapa inicial e assusta o Barça com bomba de CR7
José Mourinho também é retirado do jogo e vai para a arquibancada (Foto: AFP)
A partir dos 30 minutos, o Real acordou na partida e passou a ter mais posse de bola. E foi aí também que os ânimos se acirraram ainda mais no clássico espanhol. Aos 35, Di María cavou uma falta após entrada de Daniel Alves. O brasileiro se irritou e reclamou com veemência. Porém, o lateral-direito só foi advertido aos 38, quando derrubou Di María ao lado da grande área.
E a confusão tomou conta do jogo. Além do lance de Daniel Alves, Arbeloa ainda deu um encontrão em Pedro, que foi ao chão reclamando de um soco no rosto. Em meio às discussões, Piqué chegou a agarrar o pescoço de Sérgio Ramos, que tentava evitar brigas entre os mais exaltados. Do lado de fora, José Mourinho apenas sorria.
Enquanto o brasileiro Kaká se aquecia no banco (ele acabou não entrando), o Real quase abriu o marcador. Da intermediária, Cristiano Ronaldo soltou a bomba e pegou Valdés de surpresa. O goleiro se esticou todo e fez a defesa. Na sobra, Özil, em impedimento, chutou para nova defesa do arqueiro, mas o juiz já havia invalidado o lance.
Após o término do primeiro tempo, mais uma confusão, desta vez no banco de reservas. O goleiro reserva Pinto deu um tapa no rosto do lateral Arbeloa e acabou expulso. Keita e Valdés separaram os "irritadinhos" e seguiram para o vestiário.
José Pinto arruma confusão no intervalo do jogo (Foto: Getty Images)
Pepe é expulso, Marcelo escorrega no lance do gol e Messi coloca Barça em vantagem
Pepe recebe o cartão vermelho (Foto: Reuters)
Na volta para a etapa final, Mourinho mudou a equipe. Mas não foi com a entrada de Kaká. O técnico português optou por Adebayor na vaga de Özil, que não repetiu a boa atuação da final da Copa do Rei. E a alteração surtiu efeito. O Real Madrid começou melhor no segundo tempo e quase marcou logo aos quatro minutos.
Cristiano Ronaldo recebeu dentro da área, mas se enrolou na hora de finalizar. Quase o primeiro do Real. Quando parecia que o time merengue teria o seu momento de pressão, o brasileiro natualizado português Pepe foi imprudente em uma entrada em Daniel Alves. O jogador solou o lateral-direito do Barça e levou o cartão vermelho.
Inconformado, José Mourinho não parava de reclamar do lance e chegou a ouvir algumas palavras de Puyol, capitão do Barcelona. De tanto esbravejar na beira do gramado e soltar ironias para o quarto árbitro, o português também foi expulso pelo alemão Wolfgang Stark. Quem também foi advertido, mas com amarelo, foi o lateral-direito do Real, Sérgio Ramos. Por acúmulo de cartões, ele está fora do jogo de volta.
Com um jogador a mais, Guardiola optou por colocar em campo um atleta mais agudo. Affelay entrou na vaga de Pedro aos 25 e, seis minutos depois, ajudou o Barça a abrir o placar. O holandês aproveitou escorregão de Marcelo, avançou para a linha de fundo e cruzou. Messi se antecipou aos zagueiros e tocou para o fundo da rede: 1 a 0.
jogadores do Barcelona comemoram vitória sobre o Real Madrid (Foto: EFE)
Em vantagem, o Barcelona soube ainda mais tirar proveito do seu futebol de toque e posse de bola - 71% contra 29% dos rivais. Ora em busca do segundo gol, ora disposto a segurar o marcador para decidir a vaga no Camp Nou. A irritação dos donos da casa também ficou latente com o estilo da equipe catalã.
Aproveitando-se do nervosismo dos rivais, a magia de Messi entrou em campo. Aos 41, o argentino passou por Diarra, Sérgio Ramos e Albiol, invadiu a área e tocou na saída de Casillas: 2 a 0 Barcelona e mais um golaço do hermano. Silêncio no Bernabéu. A decisão será na próxima terça-feira. O vencedor estará na final da Liga dos Campeões.